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Trabalho remoto deve crescer muito após a pandemia, diz estudo

O mundo certamente passará por muitas mudanças quando a pandemia do novo coronavírus acabar, passando pelo meio ambiente, as relações humanas e formas de lidar com as tecnologias. No mercado de trabalho não será diferente. Um dos principais efeitos será a maior adoção do trabalho remoto por parte de empresas e funcionários.

Um estudo publicado por André Micelli, coordenador do MBA em Marketing e Inteligência dos Negócios Digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), intitulado “Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade redefinida e os novos negócios”, aponta para o crescimento do home office no Brasil pós-pandemia. A pesquisa cita estudos que afirmam que a produtividade do trabalhador cresce entre 15% e 30% com o trabalho remoto, e que o volume do regime home office já havia crescido dezesseis pontos percentuais entre 2017 e 2018 no país.

Essa melhora na produtividade tem explicações simples. Sem precisar sair de casa para trabalhar, o colaborador evita o estresse do deslocamento e ainda economiza muito tempo – que pode ser usado para diversão, relaxamento, mais momentos com a família e cuidados com a saúde.

Com esse benefício explícito do aumento na produtividade, muitas empresas deverão passar a adotar o trabalho remoto como regime padrão. De acordo com relatórios do site ReviewBox, as empresas já discutiam essa questão há algum tempo, mas a implantação do home office exigia muita preparação, envolvendo melhorias na segurança virtual e treinamento adequado para os funcionários. Porém, a Covid-19 obrigou as empresas a realizar essa transição de modo emergencial, adiantando o processo e já acostumando os trabalhadores, preparando o terreno para as transformações futuras.

A tendência trará mudanças em todo o mercado de trabalho. Até mesmo o momento da contratação deverá ser adequado para abranger a prática do trabalho remoto, incluindo questões sobre a familiaridade com ferramentas de comunicação virtual e a organização de rotina pessoal. Para isso, as empresas e os profissionais deverão se adaptar ao “novo normal”. Líderes de equipe terão que se acostumar a engajar a distância e o trabalhador deverá ter plenas condições de realizar as tarefas em casa.

Não é apenas na produtividade que os efeitos da maior adoção do home office serão sentidos. Nas grandes cidades, isso ficará explícito ao observar o menor tráfego de veículos em horários de pico e menor aglomeração de pessoas nos transportes coletivos, trazendo melhorias para toda a sociedade, beneficiando também os que não trabalham remotamente.

Outros benefícios são facilmente notados pelas empresas, principalmente os que dizem respeito à economia financeira. O espaço físico do negócio poderá ser diminuído, economizando aluguel. Além disso, a manutenção do espaço também se torna mais barata com menor circulação de funcionários.

Fonte: https://www.mundorh.com.br/trabalho-remoto-deve-crescer-muito-apos-a-pandemia-diz-estudo/

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